Clarissa Strauss: a energia da cor no design de interiores

  • Fotografia por António Chaves

Clarissa Strauss licenciou-se em Arquitetura e Urbanismo em 1989 e iniciou a sua carreira no estúdio de arquitetura Augusto Romano Burelli na cidade de Udine, em Itália – país onde também se especializou em design de móveis no Politécnico di Milano. De volta ao Brasil, entre 1993 e 2001 trabalhou como coordenadora de um grande escritório de arquitetura em São Paulo. Em 2001 nasce o Atelier Clarissa Strauss, que passa a assinar projetos autorais transformadores e conscientes, que têm a intenção de abrir as portas para o viver bem.

Design em Lisboa: Como surgiu a oportunidade de assinar este projeto de interiores em Cascais?

Clarissa Strauss: Um casal de clientes de longa data do Atelier comprou um apartamento em Cascais e pediu-nos para desenvolver este projeto.

DL: Como o descreve e em que medida é único?

CS: Um projeto com uma energia contagiante, colorido, pensado para ser palco de interação de uma família, focado na personalidade dos clientes, mas também na qualidade do mobiliário, na praticidade, na funcionalidade, no conforto e na estética.

Projeto com uma energia contagiante, colorido, pensado para ser palco de interação de uma família, focado na personalidade dos clientes, mas também na qualidade do mobiliário, na praticidade, na funcionalidade, no conforto e na estética.

DL: Que particularidades tinha este projeto? E qual o maior desafio que encontrou?

CS: O maior desafio foi definir o layout da sala, já que tínhamos de privilegiar a vista generosa e colocar os sofás, uma mesa e, ao mesmo tempo, uma televisão e o sistema de cinema em casa numa localização totalmente envidraçada. A QuartoSala sugeriu-nos uma peça delicada que aliava estética e funcionalidade, e acabou por ser a solução perfeita.

DL: Este projeto tem muita cor. Qual a sua relação com este elemento?

CS: Gosto muito de trabalhar com cores e quando o cliente também está alinhado com a minha visão, acabo por explorar todas as possibilidades de forma consciente e também muito intuitiva. 

DL: Como se inicia habitualmente o seu processo criativo? Onde encontra inspiração?

CS: Trabalho de forma intuitiva e com recurso a toda a parte técnica adquirida em mais de 30 anos de prática em projetos muito exigentes. Encontro inspiração na arte, na natureza e nas viagens que faço pelo mundo. A dança, a aquarela e a arte têxtil também me inspiram e fazem parte da minha vida e do meu quotidiano.

DL: Arquitetura e Design de Interiores: como se relacionam para si, as duas disciplinas?

CS: Estão totalmente vinculadas. Quando projeto já estou a pensar no design de interiores e na decoração, o que facilita e otimiza muito em termos de tempo e custos para o cliente.

DL: Cascais é um local com uma luz muito especial. Qual a importância da luz natural nos interiores? 

CS: A luz de Cascais é incrível e este apartamento é realmente um espaço iluminado e o pôr-do-sol é imperdível. A luz natural é sinónimo de alegria e bom humor. A sustentabilidade é outro fator importante: quanto menos utilizarmos luz artificial melhor.

DL: Foi difícil trabalhar num país que não conhecia e como descreve a sua colaboração com a QuartoSala neste projeto?

CS: Trabalhar fora do Brasil é sempre desafiador e ao mesmo tempo estimulante, uma vez que envolve entrar em contato com culturas diferentes e procurar novas parcerias para que todo o processo flua no ritmo ideal. Antes da nossa partida do Brasil, agendei uma visita na QuartoSala, que nos foi indicada como a referência do setor em Portugal, o que se confirmou logo depois da nossa primeira reunião. A QuartoSala surpreendeu-nos durante todo o processo: cumpriram todos os prazos da obra e contribuíram também com as soluções certas para o projeto, com a entrega e instalação do mobiliário, obras de arte, instalações de áudio, vídeo, Internet, além de cama, mesa e banho. E quando nossos clientes chegaram para usar o apartamento pela primeira vez, encontraram a delicadeza de ter o frigorifico com um pequeno-almoço maravilhoso!

A luz de Cascais é incrível e este apartamento é realmente um espaço iluminado e o pôr-do-sol é imperdível. A luz natural é sinónimo de alegria e bom humor. A sustentabilidade é outro fator importante: quanto menos utilizarmos luz artificial melhor.

DL: Foi difícil trabalhar num país que não conhecia e como descreve a sua colaboração com a QuartoSala neste projeto?

CS: Trabalhar fora do Brasil é sempre desafiador e ao mesmo tempo estimulante, uma vez que envolve entrar em contato com culturas diferentes e procurar novas parcerias para que todo o processo flua no ritmo ideal. Antes da nossa partida do Brasil, agendei uma visita na QuartoSala, que nos foi indicada como a referência do setor em Portugal, o que se confirmou logo depois da nossa primeira reunião. A QuartoSala surpreendeu-nos durante todo o processo: cumpriram todos os prazos da obra e contribuíram também com as soluções certas para o projeto, com a entrega e instalação do mobiliário, obras de arte, instalações de áudio, vídeo, Internet, além de cama, mesa e banho. E quando nossos clientes chegaram para usar o apartamento pela primeira vez, encontraram a delicadeza de ter o frigorifico com um pequeno-almoço maravilhoso!

DL: Que peça destacaria neste projeto?

CS: Eu adoro os dois sofás da Edra, são bonitos, contemporâneos, super tecnológicos e éticos.

DL: Neste ponto da sua vida Lisboa seria uma cidade para viver ou visitar?  

CS: Seria muito bom poder passar mais tempo em Lisboa. Como sou cidadã europeia, poderia facilmente cimentar minha vida profissional entre os dois países e fortalecer ainda mais a conexão entre o Brasil e Portugal.

DL: Pontos comuns e maiores diferenças entre trabalhar em Lisboa e São Paulo? 

CS: Gostaria de ter uma equipa como a da QuartoSala aqui, que executam nosso projeto do começo ao fim, de forma centralizada e extremamente profissional. Aqui, contratamos equipes cada qual na sua especialidade, gerando uma demanda administrativa muito maior. 

DL: Que conselhos daria a um arquiteto que tem a oportunidade de desenvolver um projeto de interiores em Portugal ?

CS: Se trabalharem com a QuartoSala podem ter a certeza que terão tranquilidade e seu cliente vai ficar muito feliz.

DL: Que laços ficaram com Lisboa depois desta experiência? 

CS: Laços fortes de amizade com os colaboradores da QuartoSala e de carinho por Lisboa, que sempre me acolheu de braços abertos.

Clarissa Strauss

Clarissa Strauss licenciou-se em Arquitetura e Urbanismo em 1989 e iniciou a sua carreira no estúdio de arquitetura Augusto Romano Burelli na cidade de Udine, em Itália – país onde também se especializou em design de móveis no Politécnico di Milano. De volta ao Brasil, entre 1993 e 2001 trabalhou como coordenadora de um grande escritório de arquitetura em São Paulo. Em 2001 nasce o Atelier Clarissa Strauss, que passa a assinar projetos autorais transformadores e conscientes, que têm a intenção de abrir as portas para o viver bem.

Clarissa Strauss: a energia da cor no design de interiores

  • Fotografia por António Chaves

Clarissa Strauss licenciou-se em Arquitetura e Urbanismo em 1989 e iniciou a sua carreira no estúdio de arquitetura Augusto Romano Burelli na cidade de Udine, em Itália – país onde também se especializou em design de móveis no Politécnico di Milano. De volta ao Brasil, entre 1993 e 2001 trabalhou como coordenadora de um grande escritório de arquitetura em São Paulo. Em 2001 nasce o Atelier Clarissa Strauss, que passa a assinar projetos autorais transformadores e conscientes, que têm a intenção de abrir as portas para o viver bem.

Design em Lisboa: Como surgiu a oportunidade de assinar este projeto de interiores em Cascais?

Clarissa Strauss: Um casal de clientes de longa data do Atelier comprou um apartamento em Cascais e pediu-nos para desenvolver este projeto.

DL: Como o descreve e em que medida é único?

CS: Um projeto com uma energia contagiante, colorido, pensado para ser palco de interação de uma família, focado na personalidade dos clientes, mas também na qualidade do mobiliário, na praticidade, na funcionalidade, no conforto e na estética.

Projeto com uma energia contagiante, colorido, pensado para ser palco de interação de uma família, focado na personalidade dos clientes, mas também na qualidade do mobiliário, na praticidade, na funcionalidade, no conforto e na estética.

DL: Que particularidades tinha este projeto? E qual o maior desafio que encontrou?

CS: O maior desafio foi definir o layout da sala, já que tínhamos de privilegiar a vista generosa e colocar os sofás, uma mesa e, ao mesmo tempo, uma televisão e o sistema de cinema em casa numa localização totalmente envidraçada. A QuartoSala sugeriu-nos uma peça delicada que aliava estética e funcionalidade, e acabou por ser a solução perfeita.

DL: Este projeto tem muita cor. Qual a sua relação com este elemento?

CS: Gosto muito de trabalhar com cores e quando o cliente também está alinhado com a minha visão, acabo por explorar todas as possibilidades de forma consciente e também muito intuitiva. 

DL: Como se inicia habitualmente o seu processo criativo? Onde encontra inspiração?

CS: Trabalho de forma intuitiva e com recurso a toda a parte técnica adquirida em mais de 30 anos de prática em projetos muito exigentes. Encontro inspiração na arte, na natureza e nas viagens que faço pelo mundo. A dança, a aquarela e a arte têxtil também me inspiram e fazem parte da minha vida e do meu quotidiano.

DL: Arquitetura e Design de Interiores: como se relacionam para si, as duas disciplinas?

CS: Estão totalmente vinculadas. Quando projeto já estou a pensar no design de interiores e na decoração, o que facilita e otimiza muito em termos de tempo e custos para o cliente.

DL: Cascais é um local com uma luz muito especial. Qual a importância da luz natural nos interiores? 

CS: A luz de Cascais é incrível e este apartamento é realmente um espaço iluminado e o pôr-do-sol é imperdível. A luz natural é sinónimo de alegria e bom humor. A sustentabilidade é outro fator importante: quanto menos utilizarmos luz artificial melhor.

DL: Foi difícil trabalhar num país que não conhecia e como descreve a sua colaboração com a QuartoSala neste projeto?

CS: Trabalhar fora do Brasil é sempre desafiador e ao mesmo tempo estimulante, uma vez que envolve entrar em contato com culturas diferentes e procurar novas parcerias para que todo o processo flua no ritmo ideal. Antes da nossa partida do Brasil, agendei uma visita na QuartoSala, que nos foi indicada como a referência do setor em Portugal, o que se confirmou logo depois da nossa primeira reunião. A QuartoSala surpreendeu-nos durante todo o processo: cumpriram todos os prazos da obra e contribuíram também com as soluções certas para o projeto, com a entrega e instalação do mobiliário, obras de arte, instalações de áudio, vídeo, Internet, além de cama, mesa e banho. E quando nossos clientes chegaram para usar o apartamento pela primeira vez, encontraram a delicadeza de ter o frigorifico com um pequeno-almoço maravilhoso!

A luz de Cascais é incrível e este apartamento é realmente um espaço iluminado e o pôr-do-sol é imperdível. A luz natural é sinónimo de alegria e bom humor. A sustentabilidade é outro fator importante: quanto menos utilizarmos luz artificial melhor.

DL: Foi difícil trabalhar num país que não conhecia e como descreve a sua colaboração com a QuartoSala neste projeto?

CS: Trabalhar fora do Brasil é sempre desafiador e ao mesmo tempo estimulante, uma vez que envolve entrar em contato com culturas diferentes e procurar novas parcerias para que todo o processo flua no ritmo ideal. Antes da nossa partida do Brasil, agendei uma visita na QuartoSala, que nos foi indicada como a referência do setor em Portugal, o que se confirmou logo depois da nossa primeira reunião. A QuartoSala surpreendeu-nos durante todo o processo: cumpriram todos os prazos da obra e contribuíram também com as soluções certas para o projeto, com a entrega e instalação do mobiliário, obras de arte, instalações de áudio, vídeo, Internet, além de cama, mesa e banho. E quando nossos clientes chegaram para usar o apartamento pela primeira vez, encontraram a delicadeza de ter o frigorifico com um pequeno-almoço maravilhoso!

DL: Que peça destacaria neste projeto?

CS: Eu adoro os dois sofás da Edra, são bonitos, contemporâneos, super tecnológicos e éticos.

DL: Neste ponto da sua vida Lisboa seria uma cidade para viver ou visitar?  

CS: Seria muito bom poder passar mais tempo em Lisboa. Como sou cidadã europeia, poderia facilmente cimentar minha vida profissional entre os dois países e fortalecer ainda mais a conexão entre o Brasil e Portugal.

DL: Pontos comuns e maiores diferenças entre trabalhar em Lisboa e São Paulo? 

CS: Gostaria de ter uma equipa como a da QuartoSala aqui, que executam nosso projeto do começo ao fim, de forma centralizada e extremamente profissional. Aqui, contratamos equipes cada qual na sua especialidade, gerando uma demanda administrativa muito maior. 

DL: Que conselhos daria a um arquiteto que tem a oportunidade de desenvolver um projeto de interiores em Portugal ?

CS: Se trabalharem com a QuartoSala podem ter a certeza que terão tranquilidade e seu cliente vai ficar muito feliz.

DL: Que laços ficaram com Lisboa depois desta experiência? 

CS: Laços fortes de amizade com os colaboradores da QuartoSala e de carinho por Lisboa, que sempre me acolheu de braços abertos.

Clarissa Strauss

Clarissa Strauss licenciou-se em Arquitetura e Urbanismo em 1989 e iniciou a sua carreira no estúdio de arquitetura Augusto Romano Burelli na cidade de Udine, em Itália – país onde também se especializou em design de móveis no Politécnico di Milano. De volta ao Brasil, entre 1993 e 2001 trabalhou como coordenadora de um grande escritório de arquitetura em São Paulo. Em 2001 nasce o Atelier Clarissa Strauss, que passa a assinar projetos autorais transformadores e conscientes, que têm a intenção de abrir as portas para o viver bem.

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