A Nejaim Azevedo atua há 11 anos no mercado de arquitetura e design de interiores em projetos residenciais, comerciais e de hotelaria. O escritório foi fundado pelas sócias Marcia Nejaim e Suzana Azevedo, que produzem e supervisionam pessoalmente todos os projetos, valorizando a luz natural dos espaços e a harmonia das cores e dos estilos. Os projetos concretizam ambientes sofisticados e acolhedores: o conforto e o bem estar são sempre elementos essenciais.
Design em Lisboa: Que significado tem para si a palavra CASA?
Suzana Azevedo: Para mim, a palavra CASA significa refúgio, santuário, aconchego. A nossa casa é o nosso espaço intimo onde produzimos e colecionamos lembranças sejam elas físicas, como é o caso dos móveis de família, ou lembranças de momentos partilhados com as nossas pessoas, a nossa família. É onde podemos recolher-nos e proteger-nos das tempestades da vida. Onde podemos parar, respirar e ponderar; onde podemos ser nós mesmos, sem medos nem julgamentos. Como escreveu o filósofo e poeta francês Gaston Bachelard, no seu livro La Poétique que de L’Espace: “A casa é o nosso canto no mundo. Ela é, como se diz frequentemente, o nosso primeiro universo. É um verdadeiro cosmos.”
Como escreveu o filósofo e poeta francês Gaston Bachelard, no seu livro La Poétique que de L’Espace: “A casa é o nosso canto no mundo. Ela é, como se diz frequentemente, o nosso primeiro universo. É um verdadeiro cosmos.”
DL: Onde procura inspiração para o seu trabalho?
SA: Na natureza, na arte, na arquitetura antiga … Em todo o lado! A inspiração pode vir tanto de algo óbvio, como uma feira de design, como de algo menos convencional, como uma coleção de moda ou um arranjo de flores. O importante é estar sempre atenta! Eu gosto de fotografar espaços, objetos, quadros, jardins… Nunca sabemos de onde pode vir a próxima ideia.
DL: Quem são as suas maiores referências na arquitetura de interiores?
SA: Cordelia de Castellane, Kelly Wearstler, e Roberto Migoto. Todos têm um domínio incrível sobre cor, textura e escala, algo que tento alcançar no meu trabalho.
DL: O que habitualmente define um projeto seu?
SA: Os nossos projetos têm como assinatura a justaposição do antigo e do moderno, o jogo entre luz e cor e os conceitos de funcionalidade, versatilidade e praticidade. Temos uma enorme responsabilidade em traduzir as necessidades do cliente, as suas rotinas, estilo de vida e os seus gostos, num ambiente que não só proporcione acolhimento, mas que também tenha uma estética diferenciada.Muitos dos nossos clientes colecionam arte, objetos decorativos, móveis antigos, entre outras coisas; o nosso desafio é inserir essa curadoria, às vezes de uma vida inteira e conseguir criar um espaço que seja elegante, aconchegante, útil e versátil. Muitos dos nossos clientes colecionam arte, objetos decorativos, móveis antigos, entre outras coisas; o nosso desafio é inserir essa curadoria, às vezes de uma vida inteira e conseguir criar um espaço que seja elegante, aconchegante, útil e versátil.
Muitos dos nossos clientes colecionam arte, objetos decorativos, móveis antigos, entre outras coisas; o nosso desafio é inserir essa curadoria, às vezes de uma vida inteira e conseguir criar um espaço que seja elegante, aconchegante, útil e versátil.
DL: O que a trouxe para Lisboa? E que desafios encontrou quando começou a trabalhar em Portugal?
SA: A mudança para Lisboa aconteceu de forma orgânica, na verdade.Nós temos projetos em várias partes do mundo: Brasil, Estados Unidos, Venezuela, Chile, Portugal, Inglaterra, entre outros. Há uma década, muitos dos nossos clientes investiam em propriedades em Miami. Hoje, muitos estão fazer a mudança do Brasil para Portugal.Questões como a segurança, qualidade de vida e a semelhança entre as culturas brasileira e portuguesa influenciam a decisão de várias famílias ao emigrarem.Foi uma decisão estratégica para atender à demanda dos nossos clientes. O maior desafio foi encontrar mão de obra qualificada, pesquisámos muito, testamos colaboradores, e aos poucos, estamos a criar parcerias de sucesso.
DL: O que distinguiu este projeto de Cascais?
SA: A escala e a luminosidade natural! É um apartamento de 480m², em laje única (o que já é incomum num apartamento na região de Lisboa), com pé direito de 2,93m e janelas grandes.A vista para o mar é a “pièce de résistance” deste projeto, que funciona como uma espécie de quadro natural e foi a nossa grande inspiração. Trouxemos tons de azul e verde, aquecidos por tons terra e vermelhos, tanto nas áreas externas como internas.
DL: Que pedido principal lhe colocou o cliente para este espaço?
SA: Os clientes são bastante tradicionais e têm uma grande quantidade de antiguidades e de arte diferenciada. O pedido principal foi para expor o que colecionaram ao longo dos anos, ao mesmo tempo que se criava uma moradia onde os filhos e os netos pudessem sentir-se à vontade. Escolhemos então complementar a mobília com peças mais modernas de linhas retas e cores claras, para dar leveza aos ambientes e criar um contraponto com os tapetes persas antigos da família. Trabalhamos também com estantes para expor o acervo de objetos decorativos, como é o caso da estante Wall System da Poliform na sala de estar.Os clientes também pediram para incorporarmos elementos e materiais de Portugal, país que os acolheu. Optámos então por utilizar o mármore branco de Estremoz na lareira da sala de estar, nogueira portuguesa na marcenaria da sala de jantar e na área da garrafeira, assim como no hall de entrada e no corredor principal e ainda colocámos um enorme galo de faiança de Portugal em destaque na cozinha!
Escolhemos então complementar o mobiliário com peças mais modernas de linhas retas e cores claras, para criar leveza nos ambientes e um contraponto com os tapetes persas antigos da família. Trabalhamos também com estantes para expor o acervo de objetos decorativos, como é o caso da estante Wall System, da Poliform, na sala de estar.
DL: Por que áreas começou o projeto? Quais são, normalmente, os primeiros passos?
SA: O primeiro passo de qualquer projeto é perceber o estilo de vida daqueles que irão viver no espaço: se trabalham em home-office, se gostam de entreter muitas pessoas, se cozinham muito e precisam de uma cozinha gourmet, se recebem hóspedes que passam a noite…A partir desse entendimento, começámos o processo criativo. Neste projeto em Cascais, começámos pela cozinha, que é o coração da casa. Os clientes usam-na para cozinhar juntos e fazem as refeições em família .Foi importante criar espaços de trabalho amplos, de fácil limpeza, bem iluminados, e ter bastante espaço de armazenamento.Também escolhemos a mesa de jantar Mirto, da B&B Italia, com tampo em madeira para aquecer o ambiente, e as cadeiras Grace, da Poliform, em couro, criando assim uma área de refeições aconchegante e elegante.
DL: Na varanda usou muito a cor. Habitualmente como é a sua relação com este elemento?
SA: Adoro brincar e surpreender através das cores! As cores, utilizadasna arquitetura de interiores, afetam diretamente as nossas emoções e sensações.A grande inspiração deste projeto foi o mar; o azul transmite a ideia de calma, serenidade e tranquilidade, sensações que queremos sempre trazer aos nossos projetos residenciais. Usámos o azul na varanda e na sala de estar, e como contraponto, para aquecer os ambientes, juntámos tons de vermelho.Já na sala de jantar e área da garrafeira, utilizámos tons de vermelho; o vermelho traz energia, alegria e o otimismo ao ambiente, que são excelentes emoções para uma área onde recebemos amigos.
DL: O espaço exterior tem uma importância fundamental neste projeto. Como vê a evolução dos espaços exteriores nos seus projetos em geral?
SA: Durante a pandemia e após o isolamento social, temos visto uma mudança radical na maneira como os nossos clientes recebem os amigos.Antes da pandemia, a maioria das pessoas queriam uma sala de jantar especial; hoje vemos nossos clientes a investir em áreas externas, para que possam entreter de uma maneira mais segura.Temos criado áreas gourmet e cozinhas, áreas para refeições e áreas de relaxamento, em espaços externos.O clima ameno e a qualidade da luz solar que temos em Lisboa são ideais para o aproveitamento das áreas externas.Neste projeto usámos a varanda para criar uma área de refeições com uma grande mesa de 2,90m e uma área de estar com moveis outdoor da Kettal e da Flexform.
DL: Como surgiu a parceria com a QuartoSala?
SA: A QuartoSala é reconhecida tanto em Portugal como no Brasil pela qualidade dos seus produtos e profissionalismo no atendimento aos clientes e colaboradores.Foi uma escolha óbvia trabalhar com uma empresa tão especial; ao receber este projeto, não tive dúvidas em ir diretamente à QuartoSala!E continuamos com esta parceria em outros projetos que estão em andamento.
DL: Que marcas destaca?
SA: Das minhas favoritas são a Minotti, a Poliform, a Porada, e a Porro.
Das minhas favoritas são a Minotti , a Poliform, a Porada, e a Porro.
DL: Qual é a sensação de ver um projeto terminado?
SA: É uma sensação de dever cumprido!Os clientes confiam-nos a sua intimidade, as suas necessidades e a sua família. Vê-los satisfeitos com o projeto final é uma recompensa incrível! E quando os clientes voltam, é melhor ainda!
DL: Há sempre uma aprendizagem em cada projeto?
SA: Definitivamente! Aprendemos não só com a experiência da obra em si, mas também com as pessoas envolvidas.Há sempre uma troca de experiências, de pontos de vista e de sentido estético com os clientes e também com os colaboradores.Às vezes precisamos de um outro par de olhos para resolvermos um problema.
DL: Que nova camada é que esta experiência acrescenta ao seu trabalho?
SA: É sempre estimulante quando os clientes têm confiança completa no meu trabalho e aceitam novas ideias, mesmo que estas ideias os coloquem fora da sua zona de conforto. Esta experiência foi completamente nova: tivemos de colaborar com novos fornecedores (que foram extremamente profissionais e abertos às nossas perguntas), usámos produtos desconhecidos para nós e as vezes até tivemos que vencer as diferenças linguísticas! Foi uma experiência de aprendizagem muito valiosa.
A Nejaim Azevedo atua há 11 anos no mercado de arquitetura e design de interiores em projetos residenciais, comerciais e de hotelaria. O escritório foi fundado pelas sócias Marcia Nejaim e Suzana Azevedo, que produzem e supervisionam pessoalmente todos os projetos, valorizando a luz natural dos espaços e a harmonia das cores e dos estilos. Os projetos concretizam ambientes sofisticados e acolhedores: o conforto e o bem estar são sempre elementos essenciais.
Design em Lisboa: Que significado tem para si a palavra CASA?
Suzana Azevedo: Para mim, a palavra CASA significa refúgio, santuário, aconchego. A nossa casa é o nosso espaço intimo onde produzimos e colecionamos lembranças sejam elas físicas, como é o caso dos móveis de família, ou lembranças de momentos partilhados com as nossas pessoas, a nossa família. É onde podemos recolher-nos e proteger-nos das tempestades da vida. Onde podemos parar, respirar e ponderar; onde podemos ser nós mesmos, sem medos nem julgamentos. Como escreveu o filósofo e poeta francês Gaston Bachelard, no seu livro La Poétique que de L’Espace: “A casa é o nosso canto no mundo. Ela é, como se diz frequentemente, o nosso primeiro universo. É um verdadeiro cosmos.”
Como escreveu o filósofo e poeta francês Gaston Bachelard, no seu livro La Poétique que de L’Espace: “A casa é o nosso canto no mundo. Ela é, como se diz frequentemente, o nosso primeiro universo. É um verdadeiro cosmos.”
DL: Onde procura inspiração para o seu trabalho?
SA: Na natureza, na arte, na arquitetura antiga … Em todo o lado! A inspiração pode vir tanto de algo óbvio, como uma feira de design, como de algo menos convencional, como uma coleção de moda ou um arranjo de flores. O importante é estar sempre atenta! Eu gosto de fotografar espaços, objetos, quadros, jardins… Nunca sabemos de onde pode vir a próxima ideia.
DL: Quem são as suas maiores referências na arquitetura de interiores?
SA: Cordelia de Castellane, Kelly Wearstler, e Roberto Migoto. Todos têm um domínio incrível sobre cor, textura e escala, algo que tento alcançar no meu trabalho.
DL: O que habitualmente define um projeto seu?
SA: Os nossos projetos têm como assinatura a justaposição do antigo e do moderno, o jogo entre luz e cor e os conceitos de funcionalidade, versatilidade e praticidade. Temos uma enorme responsabilidade em traduzir as necessidades do cliente, as suas rotinas, estilo de vida e os seus gostos, num ambiente que não só proporcione acolhimento, mas que também tenha uma estética diferenciada.Muitos dos nossos clientes colecionam arte, objetos decorativos, móveis antigos, entre outras coisas; o nosso desafio é inserir essa curadoria, às vezes de uma vida inteira e conseguir criar um espaço que seja elegante, aconchegante, útil e versátil. Muitos dos nossos clientes colecionam arte, objetos decorativos, móveis antigos, entre outras coisas; o nosso desafio é inserir essa curadoria, às vezes de uma vida inteira e conseguir criar um espaço que seja elegante, aconchegante, útil e versátil.
Muitos dos nossos clientes colecionam arte, objetos decorativos, móveis antigos, entre outras coisas; o nosso desafio é inserir essa curadoria, às vezes de uma vida inteira e conseguir criar um espaço que seja elegante, aconchegante, útil e versátil.
DL: O que a trouxe para Lisboa? E que desafios encontrou quando começou a trabalhar em Portugal?
SA: A mudança para Lisboa aconteceu de forma orgânica, na verdade.Nós temos projetos em várias partes do mundo: Brasil, Estados Unidos, Venezuela, Chile, Portugal, Inglaterra, entre outros. Há uma década, muitos dos nossos clientes investiam em propriedades em Miami. Hoje, muitos estão fazer a mudança do Brasil para Portugal.Questões como a segurança, qualidade de vida e a semelhança entre as culturas brasileira e portuguesa influenciam a decisão de várias famílias ao emigrarem.Foi uma decisão estratégica para atender à demanda dos nossos clientes. O maior desafio foi encontrar mão de obra qualificada, pesquisámos muito, testamos colaboradores, e aos poucos, estamos a criar parcerias de sucesso.
DL: O que distinguiu este projeto de Cascais?
SA: A escala e a luminosidade natural! É um apartamento de 480m², em laje única (o que já é incomum num apartamento na região de Lisboa), com pé direito de 2,93m e janelas grandes.A vista para o mar é a “pièce de résistance” deste projeto, que funciona como uma espécie de quadro natural e foi a nossa grande inspiração. Trouxemos tons de azul e verde, aquecidos por tons terra e vermelhos, tanto nas áreas externas como internas.
DL: Que pedido principal lhe colocou o cliente para este espaço?
SA: Os clientes são bastante tradicionais e têm uma grande quantidade de antiguidades e de arte diferenciada. O pedido principal foi para expor o que colecionaram ao longo dos anos, ao mesmo tempo que se criava uma moradia onde os filhos e os netos pudessem sentir-se à vontade. Escolhemos então complementar a mobília com peças mais modernas de linhas retas e cores claras, para dar leveza aos ambientes e criar um contraponto com os tapetes persas antigos da família. Trabalhamos também com estantes para expor o acervo de objetos decorativos, como é o caso da estante Wall System da Poliform na sala de estar.Os clientes também pediram para incorporarmos elementos e materiais de Portugal, país que os acolheu. Optámos então por utilizar o mármore branco de Estremoz na lareira da sala de estar, nogueira portuguesa na marcenaria da sala de jantar e na área da garrafeira, assim como no hall de entrada e no corredor principal e ainda colocámos um enorme galo de faiança de Portugal em destaque na cozinha!
Escolhemos então complementar o mobiliário com peças mais modernas de linhas retas e cores claras, para criar leveza nos ambientes e um contraponto com os tapetes persas antigos da família. Trabalhamos também com estantes para expor o acervo de objetos decorativos, como é o caso da estante Wall System, da Poliform, na sala de estar.
DL: Por que áreas começou o projeto? Quais são, normalmente, os primeiros passos?
SA: O primeiro passo de qualquer projeto é perceber o estilo de vida daqueles que irão viver no espaço: se trabalham em home-office, se gostam de entreter muitas pessoas, se cozinham muito e precisam de uma cozinha gourmet, se recebem hóspedes que passam a noite…A partir desse entendimento, começámos o processo criativo. Neste projeto em Cascais, começámos pela cozinha, que é o coração da casa. Os clientes usam-na para cozinhar juntos e fazem as refeições em família .Foi importante criar espaços de trabalho amplos, de fácil limpeza, bem iluminados, e ter bastante espaço de armazenamento.Também escolhemos a mesa de jantar Mirto, da B&B Italia, com tampo em madeira para aquecer o ambiente, e as cadeiras Grace, da Poliform, em couro, criando assim uma área de refeições aconchegante e elegante.
DL: Na varanda usou muito a cor. Habitualmente como é a sua relação com este elemento?
SA: Adoro brincar e surpreender através das cores! As cores, utilizadasna arquitetura de interiores, afetam diretamente as nossas emoções e sensações.A grande inspiração deste projeto foi o mar; o azul transmite a ideia de calma, serenidade e tranquilidade, sensações que queremos sempre trazer aos nossos projetos residenciais. Usámos o azul na varanda e na sala de estar, e como contraponto, para aquecer os ambientes, juntámos tons de vermelho.Já na sala de jantar e área da garrafeira, utilizámos tons de vermelho; o vermelho traz energia, alegria e o otimismo ao ambiente, que são excelentes emoções para uma área onde recebemos amigos.
DL: O espaço exterior tem uma importância fundamental neste projeto. Como vê a evolução dos espaços exteriores nos seus projetos em geral?
SA: Durante a pandemia e após o isolamento social, temos visto uma mudança radical na maneira como os nossos clientes recebem os amigos.Antes da pandemia, a maioria das pessoas queriam uma sala de jantar especial; hoje vemos nossos clientes a investir em áreas externas, para que possam entreter de uma maneira mais segura.Temos criado áreas gourmet e cozinhas, áreas para refeições e áreas de relaxamento, em espaços externos.O clima ameno e a qualidade da luz solar que temos em Lisboa são ideais para o aproveitamento das áreas externas.Neste projeto usámos a varanda para criar uma área de refeições com uma grande mesa de 2,90m e uma área de estar com moveis outdoor da Kettal e da Flexform.
DL: Como surgiu a parceria com a QuartoSala?
SA: A QuartoSala é reconhecida tanto em Portugal como no Brasil pela qualidade dos seus produtos e profissionalismo no atendimento aos clientes e colaboradores.Foi uma escolha óbvia trabalhar com uma empresa tão especial; ao receber este projeto, não tive dúvidas em ir diretamente à QuartoSala!E continuamos com esta parceria em outros projetos que estão em andamento.
DL: Que marcas destaca?
SA: Das minhas favoritas são a Minotti, a Poliform, a Porada, e a Porro.
Das minhas favoritas são a Minotti , a Poliform, a Porada, e a Porro.
DL: Qual é a sensação de ver um projeto terminado?
SA: É uma sensação de dever cumprido!Os clientes confiam-nos a sua intimidade, as suas necessidades e a sua família. Vê-los satisfeitos com o projeto final é uma recompensa incrível! E quando os clientes voltam, é melhor ainda!
DL: Há sempre uma aprendizagem em cada projeto?
SA: Definitivamente! Aprendemos não só com a experiência da obra em si, mas também com as pessoas envolvidas.Há sempre uma troca de experiências, de pontos de vista e de sentido estético com os clientes e também com os colaboradores.Às vezes precisamos de um outro par de olhos para resolvermos um problema.
DL: Que nova camada é que esta experiência acrescenta ao seu trabalho?
SA: É sempre estimulante quando os clientes têm confiança completa no meu trabalho e aceitam novas ideias, mesmo que estas ideias os coloquem fora da sua zona de conforto. Esta experiência foi completamente nova: tivemos de colaborar com novos fornecedores (que foram extremamente profissionais e abertos às nossas perguntas), usámos produtos desconhecidos para nós e as vezes até tivemos que vencer as diferenças linguísticas! Foi uma experiência de aprendizagem muito valiosa.
Design em Lisboa é uma plataforma digital pensada e desenvolvida pela QuartoSala para dar visibilidade a projetos, arquitetos, designers e artistas que são parte do processo de transformação da capital e estão a dar um novo fôlego ao design em Portugal. Com um olhar editorial, é feita uma curadoria e divulgação dos projetos mais interessantes e inesperados e são publicados artigos e entrevistas com talentos estabelecidos e outros emergentes, ligados ao universo da arquitetura de interiores mas também a outras esferas artísticas e criativas, como a pintura, escultura e fotografia. A intenção é compreender como é que esta comunidade ligada à arquitetura de interiores está a interagir com a herança cultural portuguesa e a reinventar a tradição com modernidade.